CLUBE DO PÉ

     
 

Clube do Pé Bahia

Tulio Eduardo Marçal Vieira
Salvador - Bahia
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No dia 04/06/2020, aconteceu nosso primeiro Clube do Pé Bahia de forma virtual. Diante da pandemia da Covid-19, todos tivemos que nos reinventar de alguma forma, e não foi diferente com nossa sociedade (ABTPé), que com agilidade e organização nos incentivou, oferecendo todo o suporte para que o programa de educação continuada não fosse interrompido. 

As aulas virtuais se tornaram uma grande ferramenta de ensino neste momento. Além de permitir participação de palestrantes de outros estados, é uma maneira de aproximar os colegas e poder incluir uma grande plateia de todas as partes do Brasil.  Dr. Bernard Meyer, do Rio Grande do Sul, dividiu sua experiência e dicas no manejo da cirurgia percutânea no joanete e nas deformidades dos dedos menores. 

Contamos ainda com Dr. Marcus Moreno e Dr. Tulio Marçal, de Salvador, para discussões de casos clínicos. Todos os participantes ouvintes também foram fundamentais, contribuindo com conhecimentos e perguntas sobre o tema. Não tenho dúvida que foi realmente um grande encontro e uma oportunidade para nosso aprimoramento. 

Agradeço o empenho de toda a diretoria da ABTPé que tem se dedicado bastante para que tudo ocorra da melhor forma. Até o próximo!


Clube do Pé Belo Horizonte

Benjamin Dutra Macedo
Belo Horizonte – Minas Gerais
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O clube do pé de BH contou com as participações dos nossos brilhantes colegas: Dr. Paulo César de César, de Porto Alegre, e da Dra. Ana Paula Simões, de São Paulo. No encontro, foram apresentadas as seguintes aulas: lesões no esporte e casos clínicos; lesão condral e instabilidade; fratura tornozelo: suturar ou não o deltoide?; lesão sútil da lisfranc; e fratura de stress. 

Foram temas atuais, muito bem apresentados pelos palestrantes e coordenados pelo Dr. Tiago Baumfeld, que apresentou um caso clínico de lesão condral do tálus,que contou ainda com a participação dos nossos colegas: Dr. Gustavo Damazio e Dr. Marcelo Freire. 

Participaram em torno de 150 colegas, porém, em virtude da restrição de acesso à plataforma, muitos outros não conseguiram participar. Foi uma ótima experiência e peço desculpas aos colegas que não conseguiram participar, pois estamos aprendendo através dessas novas ferramentas como levar mais conhecimentos a todos e promover nossa formação como especialidade. 

Grato a todas as pessoas da nossa diretoria que não mediram esforços para que acontecesse esse evento e aos patrocinadores.


 

Clube do Pé Rio Grande do Sul

Gustavo Ghedini
Tapejara – Rio Grande do Sul
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Não foi dessa vez que a cidade de Tapejara, município localizado ao norte do estado do Rio Grande do Sul, conhecida como “TERRA DA ONÇA”, distante 300 km de Porto Alegre, foi agraciado pelo Clube do Pé presencial. Devido à pandemia ficou impossibilitado não só a realização da grade científica, como a degustação de cachaça artesanal e do costelão de 12 horas, prometido ao presidente Sanhudo. 

Impossibilitado de fazer a reunião presencial, foi necessária adaptação a situação e organizar a videoconferência com discussão de caso e apresentação de temas atuais em 90 minutos pela plataforma Webinar, para uma plateia virtual 10 vezes maior do que a esperada para uma manhã de sábado do mês de maio. O encontro virtual ocorreu no dia 26 de junho. 

Agradeço desde já ao amigo e colega Dr. Rui Barroco, de São Paulo, que aceitou o convite e o desafio para duas apresentações. A expectativa era grande e ele surpreendeu! Inicialmente em um tema que domina muito bem, tema inclusive de seu doutorado: “A Deformidade Colapsante Progressiva do Pé Plano”. Em 30 minutos deu apanhado completo com atualização da classificação e do tratamento.

O segundo tema escolhido: “Vias de Acesso para Tratamento de Fratura de Calcâneo”, apresentou as vantagens e desvantagens da tradicional via lateral em “L”, e sua experiência sem a utilização do garrote. Continuando a noite científica, apresentei o resultado clínico-radiológico com a osteotomia supra maleolar de um caso operado há 10 anos, devido deformidade no tálus em forma de bola de soquete, além da revisão bibliográfica sobre a incomum patologia. 

A participação da plateia virtual foi de extrema importância, agradecendo aos quase 160 colegas que, de forma descontraída e atuante, encaminhavam observações e perguntas via chat, que foram debatidas com auxílio do colega Rafael Sposseto de São Paulo. Valeu a pena, e de tudo pode-se tirar conclusões, que sim, é possível aprender e ensinar a distância. 

A adaptação do método pela videoconferência era um desafio a todos, não só aos palestrantes, mas também a equipe da plataforma. E tecnicamente deu tudo certo, foi perfeito, desde a pontualidade e a organização, recebendo elogios de vários participantes no final. 

Fica a lembrança de momentos de descontração em tempos difíceis, com a certeza de que tudo passará e que tentarei, em 2021, cumprir a promessa ao presidente e aos amantes da cirurgia do pé e tornozelo, com direito a aula, churrasco, chopp e, inclusive, show de calouros.